Publicado por: clarc | junho 9, 2011

DO HOMEM, O INOMINÁVEL

Depois de ter conhecimento e provas irrefutáveis de que vivemos num gigantesco “bolóide” (corpo semelhante a uma esfera) girando num espaço indeterminado, e possivelmente indeterminável e incomensurável, do qual não se sabe o que o faz girar sem parar e o que o faz transladar ao redor de um outro “bolóide” ígneo (sol) numa trajetória que perdura há N-lhões (enelhões) de anos terrestres, pertencendo a um sistema espacial contendo N-lhões (enelhões) de corpo e fenômenos variados e espetaculares, ao mesmo tempo admiráveis, espantosos e terríveis,  …  após dominar tantas verdades, nada mais me causa estranheza ou me faz considerar incrível, extraordinário, espantoso, assombroso,  etc., exceto o paradoxal ser – dito – humano – a criatura  Homem e seu comportamento.

 

Sabedor deste  cenário,  para o qual a inteligência humana não tem capacidade ou não está- ou foi –  capacitada  ou programada para desvendar sua origem e saber seu destino-fim, não há como ficar perplexo com novos aspectos divulgados sobre o mesmo.

Há pouco tempo li, numa revista especializada em assuntos científicos, que o nosso planeta – há X-lhões (xislhões) de anos – girava de “cabeça para baixo” em relação à sua posição atua, i.e., o pólo norte ocupava a posição ocupada hoje pelo pólo sul e o pólo sul situava-se onde hoje é o pólo norte. O que mais estranhar?  Nem estranhar a notícia de que, daqui há cento e poucos anos, um grande asteróide em rota de colisão com nosso”bolóide” poderá  se espatifar ou passar raspando com ele.

 

.Contudo, muito admiro e me impressiona o universo e a natureza que o estrutura, principal e particularmente o mundo onde vivo, este planeta que foi batizado pelo nome de Terra, e tudo que nele existe, muito especialmente os “seres vivos” dentre os quais se destaca o “Homem”, criatura que – apesar de tudo que relatei – consegue me causar desde  admiração à estranheza e  horror..

 

  Nos estudos do desenvolvimento da natureza terrestre, da inicial condição de geração da vida, surgimento dos seres vivos, e suas tantas proliferações, muito se tem assumido conhecer, mas muito há d que duvidar e muito há do que redescobrir e muito mais a saber.

 

O que mais me impressiona no universo são  os seus mais importantes – se não  únicos – componentes: o espaço, a matéria e a energia. Todos indefinidos, ou seja, são definidos com sustentação no pronome indefinido “tudo”. .Assim, define-se: Matéria como “tudo que ocupa lugar no espaço e possui massa”; Espaço como “tudo que pode conter tudo”; e Energia  como  “tudo que gera movimento, trabalho e se apresenta sob várias formas: energia elétrica, energia cinética, energia química, energia nuclear, etc.”  . Ficamos num universo formado por “tudo”.

 

No nosso planeta – Terra – me impressiona todos os seus componentes, os seres animados e inanimados, desde os da escala “micro” até os da escala “macro”, bem notando que os corpos. do universo extraterrestres situam-se numa escala de “super-hiper-macro”. ou para mais.

A Terra apresenta hoje uma montagem natural (de origem) e artificial (de participação dos habitantes) realmente espetacular e não encontrada em qualquer dos astros descobertos até o momento.

 

O “Homem” é sem dúvida o habitante dominante e mais complexo da superfície do planeta tão capaz de obras fantásticas quanto demonstrar comportamentos paradoxais frutos de um desenvolvimento pluralista iniciado muito possivelmente filogenético, produzindo individualismos dos mais variados.

 

A natureza terrestre e universal é transcendental e guarda em cada átomo de seus componentes o mistério inalcançável da extrema superioridade do seu “CRIADOR” sobre todos e tudo imaginável pelo seu habitante diminante – o Homem.

 

A natureza, por si só, por sua extraordinária auto-elaboração a pArtir do inexplicável, não merece o homem, único animal que a deprava e se entrega a depravações anormais de sua própria constituição, contrariando as leis básicas  que mantêm o equilíbrio universal -a natureza – e alterando as condições fundamentais da vida- nascer, criar, reproduzir –  como seres aptos a serem iguais ou melhores que os demais animais e seres vivos.

 

Todos os animais e seres vivos – exceto o Homem – seguem respeitando as leis naturais e os procedimentos básicos inteligentes e lógicos que lhes são inerentes para se manterem – nutrição, repouso, reprodução – leis impostas pela natureza para sua estrutural e contínua preservação, que o “Homem ” vem burlando pelo sentido materialista de prazeres depravados e mórbidos contrariando sua própria estrutura natural através de vícios doentios e degradações de si mesmos e do seu ambiente. 

Por incrível que pareça, pelo dom da inteligência mais desenvolvida, em vez de preservar os valores reais e naturais da vida, o Homem pratica  certas depravações que nenhum outro animal  pratica – o inominável.

 

CLARC em 09/06/2011


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