Publicado por: clarc | junho 9, 2011

OS FUNDAMENTOS PARA UMA SOCIEDADE HUMANA BEM CONSTITUÍDA

UMA PALAVRA AOS JOVENS

 

Nascemos, crescemos  e participamos de um mundo que nos foi transferido por gerações anteriores repleto de “mundos”  inseridos como caminhos que podemos optar para seguir.

 

Nossa infância é dependência dos que nos criam e ai começa uma diversificação de inícios, uns com muito amor e cuidados, outros  com certos cuidados obrigatórios, outros sob alguns cuidados, outros apenas assistidos, outros largados ao absolutamente assistencialmente necessário , outros mais largados que assistidos, outros sob cuidados de outros poucos mais crescidos,  outros rejeitados ou abandonados e achados por sorte do acaso e entregues à assistência pública até adoção,  outros liberados nas ruas e etc. A sobrevivência é obra dos mais sadios, fortes, resistentes e adaptáveis ao processo e ambiente sob os quais se desenvolvem. É a realidade presente em todas as partes do planeta e presente também no Brasil – a realidade inicial humana.

 

Nossa juventude é uma sequência da infância, resumidamente um aprendizado mais consciente e constante do mundo que herdamos, seja para o bem sob a opção e oportunidade de se encontrar bons educadores ou boas influências, seja para o mal sob precárias influências dos que deformam a vida por má formação herdada ou adquirida de seus predecessores (antecessores) a cometerem abusos e fraquezas impróprias à caracterização de “seres inteligentes e humanos”.

 

A mocidade é consequência da formação adquirida na juventude, é o tempo da maioridade, o começo de obrigações e deveres e direitos. Para os que tiveram bom proveito na juventude é  um novo tempo direcionado à  responsabilidades desafiantes, de trabalho e contribuição para um mundo melhor, um novo momento de união familiar, de aperfeiçoamento e autocorreção de personalidade e de hábitos, época de compreender que quem vive usando mais  a inteligência do que a vontade vive melhor, hora de repudiar tudo que afasta do caminho correto escolhido como trajetória de realização da vida.

Para os que não tiveram a sorte de uma juventude bem construída é momento de reestruturação geral, de esquecer o  passado e retomar os conceitos corretos de viver se aproximando dos bons e se afastando de tudo que possa interferir neste sentido. É buscar a direção da responsabilidade e do trabalho, dos bons e sadios hábitos e costumes. É lutar e vencer fraquezas adquiridas recompondo o ser normal e humano que nasceu assim designado. Caso não,  o precipício da derrota frente o domínio do mau transformará o que poderia ser útil e de vida prazeirosa num desprezível parasita da sociedade, um resto do que deveria ser humano.

 

A velhice, disfarçada de “terceira idade”, é o resultado do passado. É a colheita do que se realizou no tempo já vivido e persistente na forma de recordações e lições que servem para transferir aos mais jovens como experiência e fonte de vitalidade demonstrando dignidade e satisfação pelo que realizou e pelo tempo vivido.

 

Cada um é cada um!

Cada um tem o dever de honrar a sua natureza e de “ser inteligente” antes de tudo, o que significa poder agir e reagir sempre, sob qualquer situação  ou influência, a favor de sua própria condição de capacitado a raciocinar e optar para uma participação beneficamente construtiva para uma sociedade geral mais aperfeiçoada, menos degenerada, mais humana e racional.

 

O caminho – o viver – parece longo e difícil, mas é mais rápido do que parece e as dificuldades são apenas desafios a vencer e a superação das dificuldades e a realização pessoal só depende de querer. O Homem tudo pode nos limites que Deus lhe deu e que são imensos. Todos têm capacidade, se físico e mentalmente normais, de superarem os desafios que se apresentam como formas de obstáculos ao bom desempenho e à vitória.

 

O fundamental e mais importante da vida para o bom desempenho pessoal, capacitando à conquista de um estado de “bem estar” constante é a atitude que geralmente não se adquire nas famílias e nas escolas, mas sim, através da autoconceituação dos parâmetros básicos do comportamento humano e a autoconscientização de suas observâncias e práticas, a serem assimiladas desde seu inicial estágio de conscientização do mundo – na fase da vida o começo da juventude – e tão mais durante todo o tempo de existência – a conceituação.

E oque significa isso?  

Significa a necessidade de conceituação de tudo que envolve a vida de uma pessoa. É fundamental a conceituação do que somos, do representamos,e de tudo que nos envolve a partir da um momento em que nos tornamos interessados por nós mesmos, por nosso presente  e futuro. Conceito do “eu” do “tu” do “eles”, do ambiente, do tempo, da vida, da humanidade, do que é normal e anormal,  do que é o bom e o mau, do que é o bem  e o mal, … de tudo que nos envolve a nosso favor ou contra nós na vida. Só assim poderemos saber optar por viver, passar o tempo  ou vegetar.

 

O primeiro fundamento  para uma sociedade bem constituída é este: conceituar e o primeiro conceito essencial ou fundamental é o de “educação“, que fica para um próximo “post”.

 

CLARC  em 09/06/2011


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